A tradicional Semana da Ascensão, ponto alto das comemorações da Chamusca, vai este ano decorrer sem restrições, depois de duas edições com inúmeros constrangimentos devido à pandemia de Covid-19. Na vila vive-se um clima de alguma “ansiedade”, como nos dá nota o presidente do Município, Paulo Queimado, uma vez que estas Festas representam a ‘alma’ do concelho, o reencontro de amigos num espaço que é de partilha, onde se mostra aos visitantes o que de melhor a Chamusca tem para oferecer. Nesta entrevista ao Correio do Ribatejo a propósito da Semana da Ascensão, Paulo Queimado fala ainda da sua visão para o futuro deste território que se assume como “o Coração do Ribatejo”.
Em que moldes vai decorrer este ano a Ascensão e que momentos destaca?
Este é sempre um momento alto no concelho: são nove dias de festa. São nove dias de Feira da Ascensão onde gostamos de mostrar o que de melhor se faz no concelho da Chamusca. Este ano, e depois de duas edições de quase completa paragem, é a retoma em pleno destas importantes festividades.
Estamos a fazer tudo para que a Ascensão seja memorável e o tecido empresarial tem muita vontade de participar. De forma a captar os visitantes, não pode faltar também a música, animação, desporto, gastronomia, artesanato. É isso que queremos mostrar a quem nos visita.
Vamos ter concertos todos os dias: temos a Áurea e a Marisa Liz, no dia 21, Herman José no dia 22, a Sara Correia no dia 23, Nandinho no dia 24, Calema no dia 25, Ágata dia 26, David Antunes dia 27, Syro no dia 28 e, a fechar, o Fernando Daniel, no dia 29.
A par disto, e à semelhança do que foi a última edição presencial, temos vários espaços dedicados quer para as associações, quer para as Juntas, quer para as IPSS’s do concelho. Para além daquilo que são as mostras comerciais e industriais, temos também a nossa Feira Social, onde estarão as IPSS e todos aqueles que trabalham connosco nos projectos da área Social. Este ano, vamos sair do Jardim do Coreto e vamos para o pavilhão dos bombeiros, por questões de logística.
Vamos ter também o nosso ‘Pátio Tradição’ onde teremos associações que trabalham connosco na área da tauromaquia e na área equestre. Temos, igualmente, o ‘Palco Tradições’ onde os nossos Ranchos irão animar os fins de tarde e as noites, a par daquilo que é também o ‘Palco da Juventude’ que funcionará num modelo parecido ao que tem vindo a ser feito, com bandas, dj’s, para o público mais jovem poder disfrutar do resto da noite.
Vamos ter, igualmente, as entradas e largadas de toiros na zona da Biblioteca, dando destaque àquilo que é cultura e a tradição do concelho. Depois, temos a Quinta-Feira da Ascensão, com a entrada de toiros, com a corrida, que é sempre um dos momentos altos do certame: muitas pessoas deslocam-se cá, para esperar duas horas para ver uns segundos de cavaleiros e toiros a fazer a entrada.
Um momento que é sempre inesquecível. Temos, depois, todas as outras actividades associadas ao evento e nada melhor do que as pessoas virem cá para verem com os próprios olhos aquilo que estamos aqui a preparar.
Qual é o seu sentimento pessoal por voltar a ter estas festas no concelho já sem restrições?
O meu sentimento pessoal é de grande ansiedade, e acho que esse é um sentimento partilhado por todos… Mais do que a Feira e a Festa, esta é uma semana de reencontro de amigos. Gostamos de receber os amigos, vizinhos, num espaço que é de partilha, e gostamos de mostrar o que de
melhor temos no concelho, e este é o sentimento que todos têm partilhado comigo.
Qual é a importância social e económica da Ascensão e em que medida é que esta festividade articula na estratégia de Turismo da autarquia?
A Feira tem exactamente este papel, o de mostrar aquilo que temos de melhor no concelho. Cada um dos dias da Feira é dedicado a uma Junta de Freguesia, onde cada uma delas terá oportunidade de divulgar os seus eventos para o ano. Temos tentado vincar as características do território.
Temos que nos afirmar como ‘Chamusca, o Coração do Ribatejo’. Há uma grande diversidade no território e nós, quando começámos a trabalhar a nossa imagem para divulgação e promoção do concelho, foi difícil encontrar uma coisa apenas para promover porque há tanto para mostrar.
Temos charneca, campina, Tejo, a Lezíria, as tradições tauromáquicas, criação de gado bravo… Mas havia uma coisa que era comum, que é o ADN do Ribatejo. Nada melhor, então, que nos afirmarmos como o ‘Coração do Ribatejo’. Temos esta panóplia cultural e histórica associada ao nosso território.
E estamos a desenvolver vários eventos temáticos durante o ano para mostrar o que de melhor temos em cada uma das freguesias. Em Ulme, temos o festival ‘Já te dou o Arroz’, para promover a produção de arroz, temos a centenária ‘Feira de São Pedro e do Chocalho’ no Chouto, o ‘Festival do Cogumelo na Parreira’, as tradicionais Festas do Arripiado, a Festa do Rio e das Aldeias – também com uma grande carga simbólica – temos, na Carregueira, a Festa de Campo, e, em Vale de Cavalos estamos a preparar, também, um evento anual para promover a freguesia.
Dentro da estratégia de divulgação, a nossa Ascensão serve exactamente para isto: não é apenas o negócio que se faz durante a Feira – e esse é importante seja para a restauração seja para o comércio local – mas daqui ficam contactos para todo o ano.
Para alguém que venha de fora, como apresentaria o seu concelho?
É preciso vir cá para perceber e sentir toda esta envolvência. Como costumo dizer, este é um território seguro, e não falo só na segurança do andar na rua sem preocupações.
Essa segurança reflecte-se na qualidade de vida que começa, desde logo, quando falamos em educação, e temos feito um investimento enorme na área, que é um dos eixos estratégicos do município: capacitar todos para que sejam melhores homens e mulheres.
Temos, a par disso, a questão da saúde: estamos a arrancar com o novo Centro de Saúde, uma infra-estrutura muito importante para nós. Depois, tudo aquilo que são os recursos do concelho, desde a paisagem, o gosto de receber, a gastronomia, a nossa doçaria, percebemos que, quando queremos captar investidores e pessoas para morar no território, percebam, realmente, que este é um território rico, com toda esta panóplia de oferta.
A par disto, e não menos importante, é a nossa política fiscal: os impostos municipais, desde o IMI, que está pelo mínimo, ou a Derrama, em que as empresas com facturação abaixo de 100 mil euros ficam isentas.
Dizer, também, que este ano vai haver reembolso efectivo de IRS para os nossos contribuintes. Há uma série de benefícios que queremos dar… mas, como referi, é preciso cá vir, falar com as pessoas, para nos apaixonarmos. Portanto, nada como as pessoas virem cá, passarem cá uma temporada para perceber o que é ser Chamusquense.
Como tem sido a relação do município com a Entidade Regional de Turismo? E como vê as mudanças constantes nas tutelas: o Ribatejo já esteve em Lisboa, agora está no Alentejo…
O que vamos transmitindo aos presidentes que têm passado pela Região de Turismo é que há uma grande dificuldade em termos de promoção. Nós verificámos, durante a pandemia, no turismo rural, os números a crescer, com uma ocupação muito forte. No concelho da Chamusca, os nossos empreendimentos turísticos chegaram a estar com cerca de 90% de ocupação.
Mas a promoção é sempre feita Alentejo/ Ribatejo, muito Alentejo, menos Ribatejo… não é fácil levar as pessoas a assumir esta marca enquanto marca de promoção do território. Por isso, eu sou defensor que devia haver uma Entidade de Turismo dedicada ao Ribatejo.
Temos vários projectos com a ERTAR, como o nosso centro de cycling dentro da rede do Alentejo e Ribatejo. Chamusca e Coruche – só estes dois concelhos têm uma rede enorme de circuitos BTT e cycling – e temos projectos aprovados para áreas de caravanismo, uma no Arripiado e uma no Chouto. São projectos conjuntos dentro do que é a estratégia do turismo municipal.
Tentamos voltar para o Tejo e para o turismo náutico e de natureza mas, no Turismo de Portugal, as candidaturas têm vindo consecutivamente reprovadas. Nós, enquanto município, e através de fundos próprios temos feito este investimento grande, nomeadamente no Arripiado, que é a única área de vocação turística que temos no PROT. Fizemos uma nova marina, houve ali um investimento grande, até porque temos vários agentes económicos e promotores, com barcos eléctricos, com canoagem, que precisam destas infra-estruturas.
Já recebemos as candidaturas e está em hasta pública para ocupação de um bar novo, com uma vista maravilhosa sobre o Rio Tejo, com uma zona de esplanada ampla. Temos feito toda a requalificação de espaços verdes, novo parque jogos, dentro daquele que era o projecto do Parque dos Amores Impossíveis. Estamos a falar de um investimento que estava previsto para 2 ME, e não conseguindo avançar com tudo com fundos próprios, vamos avançando dentro das possibilidades.
Fiz a proposta para criar um Plano Estratégico de Turismo para a Lezíria, e isso já foi contemplado no orçamento deste ano. Já andava a pedir isto aos meus colegas da CIMLT há dois ou três anos….
Eu acho que em territórios com as nossas características, se calhar não consigo aguentar aqui uma família uma semana inteira com actividades regulares, mas, todos em conjunto, conseguimos trabalhar o tema do turismo e oferecer um pacote muito mais aliciante para quem nos visita.
Se estamos a 100 km de Lisboa, temos que aproveitar estes fluxos. Cada vez mais, temos o turista das emoções e experiência, e podemos captar o turista pela boca (risos), pela gastronomia…temos este produto para vender. Agora é colocá-lo no mercado da melhor maneira, estruturado e em conjunto com os municípios da lezíria.
Um problema que se arrasta há décadas tem a ver com as acessibilidades. Como é que interpreta o facto de a construção de uma nova travessia sobre o Tejo, assim como do IC3 se virem arrastando no tempo?
Esses dois projectos são só um. Acho que esse foi um erro de princípio: aliás, nos planos de mobilidade estavam lá referidas a necessidade de haver as acessibilidades ao Ecoparque [do Relvão] e a nova ponte da Chamusca… este foi um erro de designação, que levava a uma necessidade local e não nacional.
Quando começámos a ver o Plano Nacional de Investimentos e estes projectos começaram a cair, ficámos ainda mais preocupados. Se tenho esperança que o projecto se concretize? Tenho, claro que sim. Nós temos feito o trabalho necessário, nomeadamente com o Ministério das Infraestruturas, no sentido de reforçar a necessidade da conclusão do IC3 ou A13 – chamem-lhe o que quiserem.
Muito para além da questão do Ecoparque, temos toda a fileira da agricultura, a fileira florestal, indústria, o terminal intermodal a dois passos do outro lado da ponte e temos uma serie de empresas na área do tratamento e valorização de resíduos perigosos e este é um claro constrangimento para as populações, pela perigosidade de circulação destes carros junto delas…
Quando fazemos estudos de tráfego, observamos que a ponte é um ponto frágil. São 10.000 viaturas/dia e, dessas, mil camiões, sendo que praticamente 500 vão para o Ecoparque: percebemos quais os constrangimentos. Isto consta do plano das nossas comunidades intermunicipais, inclusivamente da CCDR. Aliás, todos os planos estratégicos para a mobilidade, quando foi apresentado, quer para o PNI, quer para os planos estratégicos da mobilidade, estava incluída a questão da conclusão do IC3, fosse no estratégico da Lezíria, no estratégico do Médio Tejo e da própria CCDR. Em consequência disto, e falando com deputados de todas as forças políticas do distrito, foram apresentadas várias resoluções na Assembleia da República para a conclusão desta obra, que depois veio a acontecer uma única resolução para a Assembleia, subscrita por todas as forças políticas. O trabalho das comunidades e da CCDR tem vindo a ser feito, para além das inúmeras reuniões com o Ministro da Tutela.
Se quero ser competitivo, e falamos de territórios de baixa densidade, territórios do interior, só o conseguimos se, ao nível de região, conseguirmos fazer este equilíbrio entre os vários concelhos dentro daquilo que cada um tem de melhor para oferecer. Eu, quando quero ser competitivo com concelhos que têm uma auto-estrada a passar a dois minutos das suas zonas industriais ou a cinco minutos da sua sede de concelho tenho dificuldade.
Quando tenho aqui os investidores a perguntar “e agora, onde é que apanho a auto estrada?”. Com o escalar dos preços dos combustíveis, o tempo conta muito… é difícil ser competitivo em relação a alguns concelhos vizinhos. A fileira dos resíduos, foi tomada uma opção política, entre todos os partidos, de avançar com o projecto. Agora, quando temos outras fileiras a quererem instalar-se no território, torna-se desleal a competitividade entre territórios.
Qual é a sua opinião sobre a reorganização administrativa na região com a criação de uma NUT II englobando a Lezíria, o Médio Tejo e o Oeste?
Estarmos a aprovar planos estratégicos em Lisboa, depois a ir aos fundos ao Alentejo…. há, também uma questão que tem a ver com o nosso PROT, o nosso é Oeste e Vale do Tejo, e o único instrumento de gestão territorial que é vinculativo. Se foi feito um documento de gestão territorial, onde está desde agricultura, floresta, educação, acessibilidades, etc., eu penso que esta região faz todo o sentido.
A questão é se conseguimos ter um plano operacional onde conseguimos fazer a nossa estratégia para a região e não estar ‘agarrados’ a Lisboa, porque a região continua a ser vista como a coroa verde da capital. E, depois, há um plano de acção para o Alentejo. Se conseguirmos criar esta sinergia, desenvolver planos de acção para desenvolvimento efectivo da região, e que tenhamos um Plano Operacional dedicado para a região, com fundos, isso vai facilitar em muito. Sou um defensor da regionalização, e este é um primeiro passo para repensar a regionalização do País. Há quem diga que o País não é tão grande que necessite de dar este passo, mas a proximidade dos serviços daquilo que é o centro de decisão é importante. Claro que isto implica mudanças a larga escala. Tem que haver uma reforma profunda para rentabilizar o que temos e criar uma estratégia dedicada a cada uma das regiões.
E em relação à transferência de competências do Governo para as Autarquias. Como é que vê este processo?
Nós [Município] já aceitámos todas as competências. Não estamos a exercer duas, para já: a Acção Social e a Saúde, mas vamos assumi-las a breve trecho. Na acção Social, estamos a desenvolver acções de formação, acompanhamento dos técnicos do município, para que as equipas, nomeadamente de RSI tenham uma melhor articulação com os nossos técnicos.
Em relação à Saúde, ainda não assinámos o auto de transferência, mas queremos fazê-lo assim que sejam desbloqueadas algumas situações junto da Comissão de Acompanhamento. A transferência na área da Educação foi pacífica. Nós, enquanto município, conseguimos ter uma proximidade muito maior, temos serviços, e com mais gente para responder às necessidades.
De resto, todas as outras competências que aceitámos, estão a funcionar plenamente.
O impacto económico da pandemia foi certamente notado nas empresas e nas famílias. Temos agora uma outra crise provocada pela Guerra na Ucrânia. Que medidas está a autarquia a pensar para mitigar estes impactos?
Com a pandemia, fomos sempre tentando acompanhar as necessidades: fizemos inúmeras isenções, desde rendas, apoio financeiro às IPSS, aos bombeiros e uma série de medidas de apoio para colmatar as carências básicas da altura. A esta distância, não posso dizer que, no concelho, tenha havido um impacto económico muito grande, até pelas áreas que temos: não temos muito comércio, não temos muitos serviços, a taxa de desemprego acabou, até, por reduzir e temos, inclusive, algumas dificuldades em arranjar mão-de-obra para trabalhar no território. Sentimos, nesse período, alguns constrangimentos nas obras a decorrer no concelho e que implicavam concursos públicos, com as empresas a não conseguirem corresponder: muitas com equipas inteiras em isolamento.
Temos sentido, actualmente, dificuldades principalmente na parte da construção, com a escalada de preços. Só para dar um pequeno exemplo: não há pedra para calçada. O que fizemos, nos sucessivos concursos, foi aumentar os valores dos concursos para além daquilo que era expectável: aumentámos 30% daquilo que eram os valores para acompanhar a previsão do que aí vinha e conseguimos que praticamente todos os concursos ficassem com concorrentes. A questão do Centro de Saúde foi uma dessas, só na quarta vez é que se conseguiu. Entre fazer o projecto, caderno de encargos, tribunal de contas, passa aqui um ano e um ano é muito tempo.
Temos situações complicadas para as empresas, que têm os contratos assinados e o que estamos a propor é avançar com pagamentos de aprovisionamento para colmatar esta subida que não me parece que venha a reduzir nos próximos tempos e que, com a guerra, poderá até agravar.
Os seus primeiros anos como presidente da autarquia foram para arrumar a casa, depois, houve a implementação do seu projecto, da sua visão para o município. Para este mandato, qual o seu grande desígnio?
O grande objectivo é criar as melhores condições para população do concelho da Chamusca. Enquanto eu for presidente, a questão do cimento e do ferro é acessório.
Quando começámos a pensar como podemos chegar às pessoas – e isto parece um slogan “Trabalhar para as pessoas” – mas quando trabalhamos com paixão e com o coração conseguimos coisas maravilhosas.
Tem que haver terceiros a investir, criando o município condições para isso. A infância, os jovens e a terceira idade, temos que olhar para as condições de vida das pessoas. Eu gosto de falar da Felicidade Interna Bruta, o que parece uma coisa super utópica. A questão da segurança, saúde, serviços centrais, ambiente, espaços de lazer, desporto, cultura, há uma série de factores à nossa volta que podem influenciar a felicidade. Quando está feliz, a pessoa sente-se bem no território. As pessoas têm de ser incentivadas a participar mais, em vez de comentarem só no Facebook.
As pessoas podem ir aos centros de decisão e participar. Dou um exemplo: um miúdo com 13 anos desenvolveu um projecto para um Skate Park que, depois, foi desenvolvido e englobou um parque infantil e um parque de merendas: toda a requalificação de uma área no Bairro porque ele teve uma ideia, e soube fazer as coisas. Só na escola, ele conseguiu reunir 300 assinaturas… falou comigo pelo messenger, marcou reunião, apresentou a ideia e eu envolvi-o no projecto que acabou por ser concretizado, o que é fantástico.
Mas isto tem um problema… os muros e as rotundas vêm-se, e este trabalho, o de criar felicidade no território não se vê fisicamente. Mas é preciso lembrar que o muro, depois de acabado e inaugurado, está em depreciação. E, aqui, cada euro que gastamos com as pessoas, na sua capacitação, valoriza todos os dias. As pessoas estão em primeiro lugar, e tudo o que são obras de infra-estruturas são pensadas com essa filosofia. Temos feito um investimento brutal nas escolas: o nosso centro escolar, quando foi inaugurado, o primeiro- ministro disse que era dos melhores do País…
Estamos a avançar actualmente com a requalificação da escola sede, uma obra de 5ME, porque queremos ter um espaço de excelência onde haja o gosto de ensinar e de aprender.
FILIPE MENDES