De 26 a 29 de Junho, as ruas do Centro Histórico de Santarém vão encher-se de gente para celebrar os Santos Populares. A Rua Arco de Manços, o Largo Infante da Câmara, o Largo Ramiro Nobre e o Largo de Marvila sãos os palcos da Festa onde não vai faltar muita animação, música e boa gastronomia. Ao Correio do Ribatejo, Tiago Simões, coordenador do gabinete de organização de grandes eventos do Município de Santarém, fala sobre esta iniciativa que pretende dinamizar o centro histórico da cidade.

Santarém vai celebrar os Santos Populares de 26 e 29 de Junho. O que destaca do programa?

Vamos para a terceira edição dos nossos Santos Populares, temos vindo a crescer de uma forma sustentada. O primeiro ano foi um sucesso, o segundo também, mas muito condicionado pelas condições meteorológicas que nos foram adversas.

Este ano decidimos alargar um bocadinho o espaço, vamos crescer do Largo Ramiro Nobre até ao Largo de Marvila, onde vamos ter mais um palco de animação com um programa bastante rico, desenvolvido por aqueles que lá estão a explorar os seus espaços.

Que largos da cidade vão estar animados?

Os Largos onde vai decorrer animação serão o de Marvila, o Largo Ramiro Nobre, junto da Igreja, o Largo Infante da Câmara e depois temos o recanto na Rua Arco de Manços com muita vida durante todo o ano, vamos daí até Marvila com animação constante. 

Que parcerias estabeleceu a autarquia para transformar Santarém num imenso arraial?

Trabalhamos em parceria com a ACES e com a Associação de Moradores do Centro Histórico. Um dos objectivos deste evento, além de celebrar os santos populares é atrair mais gente ao centro histórico.

Felizmente, este ano esperamos mais pessoas, mas estamos sempre dependentes das condições meteorológicas. Vamos esperar que corra bem e que se o tempo nos ajudar, iremos ter os largos cheios de gente.

Esse é mesmo um dos objectivos deste evento. Tem sido conseguido?

O Município manifestou a ambição, em edições anteriores, de Santarém ser conhecida pelas celebrações dos Santos Populares, procurando que esta iniciativa passe a fazer parte do seu calendário de festas anuais.

A nossa ideia é conseguir estender os Santos a todo o Centro Histórico, mas não vamos dar um passo maior que a perna. Vamos, de uma forma sustentada e inteligente, criar espaços, de ano para ano, segundo o feedback das pessoas que por lá passem.

O que é que destaca da programação? 

Temos animação constante nos diferentes palcos, mas não gostaria de especificar ninguém. O que sublinhamos é a animação no seu todo, é a partilha, é o estar entre amigos, só possível pelo trabalho desenvolvido pelos nossos parceiros no terreno que investiram e que o Município apoia em tudo o que é logística, por exemplo, na montagem dos palcos.

De que forma é que a cidade, nomeadamente a restauração, tem respondido a este desafio? 

Com agrado. A Associação de Moradores já o ano passado teve um espaço dedicado e este ano vai ter também, em que se envolvem os moradores que o dinamizam e criam dinâmicas e é isso que nós queremos. Que as pessoas saiam à rua e que usufruam e que sintam que isto é para elas. Porque nós não estamos aqui para criar constrangimentos a ninguém. Nós queremos criar uma boa vibe, queremos criar bom ambiente.

Vai haver condicionantes no trânsito? 

Num evento como este há sempre alguns constrangimentos. Vai haver ruas condicionadas em alguns horários. O fecho integral é só nos largos onde, efectivamente, vai acontecer a acção. Aí não podia deixar de ser, porque é uma questão de segurança para quem lá está, principalmente para as crianças.

Isto é uma festa para as famílias, para todas as idades. E, portanto, vai haver algum condicionamento nos acessos ao centro histórico. 

E quais são os horários das festas? 

Os Santos vão de dia 26 a 29, quinta, sexta, sábado e domingo. Abrimos diariamente ás 17 horas. Na quinta-feira encerramos à uma da manhã. Na sexta já vamos até às três da manhã. No sábado também até às três e no domingo só até à meia-noite. 

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