No âmbito da sua intervenção na abertura da conferência “IPSS’s, Património e Comunidades” realizada na tarde de quinta-feira, dia 05, no Centro de Bem Estar Social de Vale de Figueira (CBESVF), Ricardo Gonçalves, presidente da Câmara Municipal de Santarém, mostrou a sua preocupação com o património material, deixando críticas à administração central, bem como fazendo notar as dificuldades existentes nesta área.
Fruto de não termos na região uma direcção regional de cultura, estando dependentes directamente da Direcção Geral do Património e Cultura – DGPC, o mapeamento dos imóveis classificados nem sempre é feito de forma correcta e completa, deixando assim de fora possíveis candidaturas europeias para o restauro e conservação de alguns edifícios. Esta é uma das preocupações apontadas por Ricardo Gonçalves.
Para o presidente, felizmente, a parte imaterial deste património que a região tem está salvaguardada por vários motivos, deixando dois exemplos disso mesmo. O trabalho desenvolvido pelas IPSS do concelho e da região, que tendo nas suas instituições séniores e sabendo do potencial destes como “bibliotecas vivas”, desenvolvem projectos com os mesmos que visam a preservação e divulgação desse património imaterial.
Outro exemplo deixado pelo presidente é o trabalho desenvolvido pela Entidade Regional de Turismo, entre outros, com a candidatura do Fandango a património imaterial, por exemplo.
Esta conferência, organizada pelo CBESVF, inserida na edição deste ano da sua Feira do Arroz Doce e no âmbito do Ano Europeu do Património Cultural que em 2018 se assinala na Europa, teve como intervenientes os responsáveis por quatro projectos relacionados com o tema do património, tanto material como imaterial.
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