A Agro Ribatejo é o expositor mais antigo da Feira do Ribatejo e Feira Nacional de Agricultura, onde marca presença de forma ininterrupta desde a primeira edição.

Uma casa com 71 anos de actividade que aproveita a FNA como forma de sondar o mercado e acredita que “as feiras contribuem de forma notável para o desenvolvimento das regiões”. 

Como vê a evolução da Feira ao longo dos anos?

De 1954 a 2025, muito teríamos de falar e muita polémica teria de ser esmiuçada. Passou-se de uma feira regional para uma feira nacional que acompanhou não só as tradições, mas também o natural desenvolvimento da maquinaria agrícola. 

Teremos sempre de lembrar o dinamismo do Sr. Celestino Graça que se soube rodear de equipas fantásticas e que muito contribuíram para que hoje estejamos a participar em mais uma Feira. 

Obviamente que Santarém ainda “chora” a saída da feira do campo Infante da Câmara, mas era inevitável, pois o sucesso de certame após certame trazia cada vez mais visitantes a Santarém e mais expositores nacionais e internacionais pretendiam ter a sua montra neste evento mediático. Melhores condições eram exigidas e tornou-se necessário ter um novo palco para a promoção do sector. 

Qual a importância desta Feira para a sua empresa, para região e para o país?

A Agro Ribatejo deve ser neste momento o expositor mais antigo da Feira do Ribatejo e Feira Nacional de Agricultura. Estamos presentes ininterruptamente desde a primeira edição deste grande certame. 

Uma casa com 71 anos de actividade como a nossa vê este evento como forma de sondar o mercado pois somos visitados por clientes de todo o País, que acabam por nos dar feedback do desenvolvimento dos negócios em cada região.

Aproveitamos também para apresentar novas representadas, no entanto o mercado Nacional conhece-nos por sermos o “braço forte” do material sobressalente para máquinas industriais e agrícolas, por isso reforçamos sempre a imagem do nosso parceiro BERCO, marca que orgulhosamente representamos há 67 anos e que nos distinguem como distribuidor autorizado para Portugal.

As feiras contribuem de forma notável para o desenvolvimento das regiões. Os milhares de visitantes que chegam a Santarém oriundos de todo o País proporcionam vantagens económicas e comerciais que devem ser exploradas e aproveitadas por todos nós. A nossa Região, a marca Santarém sai beneficiada com esta festa pois a visibilidade mediática é enorme tendo oportunidade de promover o Ribatejo e as suas tradições. 

O Município e as Juntas de Freguesia devem também olhar para esta feira como forma de promover os seus costumes, tradições e tudo o que possa atrair futuros investidores.

Sendo esta feira a maior montra agrícola do País, continua a ser um importante motor de actividade económica e comercial para os sectores que estão indirectamente ligados ao certame. Se todos fizermos um bom trabalho promocional nos nossos diferentes sectores de actividade, sairemos a ganhar. O Município promove a Cidade e a Região o Empresário a sua marca ou os seus serviços. Santarém ganha notoriedade.

O que gostaria de ver implementado na Feira ao nível do seu programa e equipamentos?

O programa está muito completo e bem elaborado. Estamos a falar de uma feira que é montada e organizada para nove dias, por isso tem de ter actividades para todos os gostos. Falo de diversas exposições institucionais, maquinaria agrícola e, claro, gastronomia e folclore. Este ano temos um tema forte e actual que deve resultar em debates interessantes que têm a ver com as biosoluções e sustentabilidade ambiental do sector. 

Os concertos levam muitos visitantes à feira, no entanto este não é o nosso público alvo pois entram no recinto quando estamos praticamente a fechar as portas do stand, não trazendo por isso valor acrescentado à nossa participação bem como à promoção dos nossos produtos.

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