O restaurante Taberna “Ó Balcão” do chefe Rodrigo Castelo, em Santarém, foi um dos seis restaurantes distinguidos com a categoria ‘Bib Gourmand’ no Guia Michelin Espanha e Portugal 2020. Para além do restaurante escalabitano, a “Casa Chef Victor Felisberto”, de Abrantes, também foi agraciada com esta distinção.
A categoria ‘Bib Gourmand’ tem em conta a boa relação qualidade/preço do restaurante distinguindo aqueles que oferecem refeições de elevada qualidade a um preço reduzido.
Rodrigo Castelo já reagiu à sua distinção agradecendo a todos aqueles que o ajudaram neste percurso.
“Muito obrigado, a todos os que me ajudaram a construir este projecto durante estes seis anos, colegas, fornecedores, clientes, amigos, e em especial à minha família. O caminho faz-se caminhando, o nosso Ribatejo está cada vez mais vivo. Viva Portugal, Viva o Ribatejo, Viva Santarém!”, refere o proprietário do restaurante Taberna “Ó Balcão”.
O anuncio foi feito na gala de apresentação do Guia Michelin Espanha e Portugal 2020 na noite de quarta-feira, 21 de Novembro, em Sevilha, Espanha, que marcou também os 110 anos do lançamento do ‘guia ibérico’.
A maior distinção em Portugal foi para o restaurante “Casa de Chá da Boa Nova” (Leça da Palmeira, ‘chef’ Rui Paula) que ganhou a segunda estrela do Guia Michelin Espanha e Portugal 2020, que atribuiu a primeira estrela a quatro estabelecimentos portugueses e retirou a outros três.
os restaurantes “Epur” (Lisboa, ‘chef’ Vincent Farges), “Fifty Seconds by Martín Berasategui” (Lisboa, ‘chef’ Filipe Carvalho), “Mesa de Lemos” (Viseu, chef Diogo Rocha) e “Vistas” (Vila Nova de Cacela, ‘chef’ Rui Silvestre) são as novidades na primeira categoria (‘cozinha de grande nível, compensa parar’) do Guia Michelin ibérico.
Por outro lado, três restaurantes portugueses perdem em 2020 a estrela que detinham: “L’And Vineyards” (Montemor-o-Novo, ‘chef’ José Miguel Tapadejo, após a saída de Miguel Laffan), Willie’s (Vilamoura, ‘chef’ Willie Wurguer) e “Henrique Leis” (Almancil, ‘chef’ Henrique Leis) – que em julho foi o primeiro ‘chef’ em Portugal a anunciar que queria abdicar da estrela, que detinha há 19 anos.
O ‘guia vermelho’, equiparado aos Óscares da gastronomia, continua a não atribuir nenhuma classificação máxima a Portugal (três estrelas, ‘uma cozinha única, justifica a viagem’).
No total, Portugal sobe para sete o número de restaurantes com duas estrelas e mantém 20 estabelecimentos com uma estrela.