Os vencedores da 8.ª edição do Concurso Vinhos de Portugal foram anunciados na passada sexta-feira, dia 21 de Maio, e os Vinhos do Tejo estiveram em destaque. O ‘Falcoaria Fernão Pires em Vinhas Velhas branco 2018’, produzido pela bicentenária Quinta do Casal Branco, em Almeirim, alcançou um dos sete galardões maiores desta competição, sendo eleito ‘O Melhor do Ano Varietal Branco’.

José Lobo, administrador da Quinta do Casal Branco.

A somar a esta grande distinção, os Vinhos do Tejo destacaram-se por terem arrecadado quase 10 por cento da totalidade das medalhas: foram premiados 419 vinhos, de um total de 1400 a concurso. Assim, entre os 40 vinhos medalhados, há um com ‘Grande Ouro’ (o grande vencedor do Casal Branco), 14 com ‘Ouro’ (três do Casal da Coelheira; dois da Adega do Cartaxo; dois do Casal Branco; dois da Falua, um da Adega Cooperativa de Almeirim; um da Casa Agrícola Rebelo Lopes; um da Enoport Wines; um da Quinta da Alorna; e um da Santos & Seixo Wines) e 25 com ‘Prata’.

Luís de Castro, presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, vê com muito agrado a região do Tejo posicionar-se entre as mais premiadas, destacando a importância de ter um branco monocasta de Fernão Pires no topo do pódio.

“Afinal, esta é a casta branca mais plantada em Portugal e a mais expressiva da região, na qual temos vindo a apostar em termos de promoção, cá dentro e lá fora. Sem prejuízo de outras castas, achamos que o foco em uma ou duas – Fernão Pires, nas brancas, e Castelão, nas tintas – permite alavancar a notoriedade da região, na qual a diversidade é amplamente aportada pelos três terroirs existentes: Bairro, Campo e Charneca.”, considera.

Para o ‘Falcoaria Fernão Pires em Vinhas Velhas branco 2018’ contribuem, como o nome indica, uvas de Fernão Pires, que têm a particularidade de terem origem numa só vinha, vinha essa com mais de 70 anos e, por isso, considerada “velha”. Este é um branco com fermentação parcial e estágio em barricas novas e usadas de carvalho francês. Na cor, é citrino brilhante e, no nariz, evidencia notas cítricas e tropicais, harmonizadas com notas de tosta da madeira onde estagiou. Na boca, é marcadamente mineral e tem notas de salinidade, reflexo do terroir onde está a vinha: solos arenosos na Charneca. Destaque para uma boa integração da fruta com a madeira, suportada por uma óptima acidez natural, que lhe dá um grande equilíbrio e longevidade no estágio em garrafa.

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