Tatiana Pereira lançou aos 19 anos o seu primeiro livro. “Dez anos depois” retrata uma parte da sua própria vida que diz ser uma história onde “muitos jovens podem também viver por conta dos amigos falsos”. Tatiana, que diz ser uma mulher decidida a lutar por aquilo que quer, destaca nesta entrevista ao ‘Correio do Ribatejo’ que usa a escrita como forma de calmante nos momentos tensos da sua vida. Já tem em processo criativo outros quatro livros que quer trazer ao público nos próximos tempos. “Dez anos depois” pode ser encontrado fisicamente e digitalmente no site da pgeditorial. Para seguir o trabalho da jovem Tatiana basta seguir a página ‘escrita_nas_nuvens’ nas redes sociais.
Lançou o livro “Dez Anos Depois”. Com que objectivo decidiu editar esta obra?
No começo da obra pensei só numa história e acabei por escrever. Nunca pensei sequer em publicá-la, até que a mostrei a vários amigos e todos me apoiaram para que fosse publicada, porque todos a tinham adorado.
O que a inspirou e o que é que retrata o livro?
Uma história da minha vida foi o que me inspirou. Este livro retrata um enorme romance mas também as falsas amizades.
O que representa para si a escrita?
Para mim a escrita representa, nem mais nem menos, que o meu calmante. Quando não estou bem escrevo e isso permite que me acalme.
Em que altura da sua vida descobriu essa vocação?
Desde muito pequena que sempre gostei de escrever. Lembro-me de ter uma revista das “Winx” e estar a ler a história correspondente nessa revista, e dar por mim a escrever-lhe uma mudança, um novo final. Mais para a frente, com os meus 9/10 anos, lembro-me de ter um caderno para naquelas horas de intervalo da escola poder escrever uma história. Essas histórias que escrevia nesses tempos mortos, eram mostradas às auxiliares da escola e todas elas me apoiavam a continuar. Aos meus 11/12 anos registei-me na aplicação do ‘Wattpad’, uma aplicação onde a escritora da coleção do ‘After’ escreveu e acabou por ser reconhecida. Se bem que nesse momento, apenas me lembro de me ter registado para ler mais histórias, mas acabei por dar por mim a escrever também nessa aplicação e a ter vários comentários positivos sobre os mesmos. Depois, por motivos pessoais, acabei por deixar essa aplicação e perdi vários leitores habituais. Há cerca de um ano, dei por mim numa situação muito stress e acabei por voltar a escrever. Voltei à escrita para me poder acalmar, e foi nessa situação que imaginei esta história e acabei a escrevê-la.
Como é o seu processo criativo?
Não tenho nenhum processo criativo. Apenas quando estou numa situação mais enervante, agarro num caderno e escrevo, às vezes dou por mim a trabalhar e a pensar num novo título da história, penso e faço, assim como tudo na minha vida.
Que livros é que a influenciaram como escritora?
Sempre gostei muito de ler. Adorava que nos anos me oferecessem livros, por isso livros de autores como a Nora Roberts, Nicholas Sparks, Lesley Pearse, Dorothy Komson, entre outros me influenciaram.
Tem outros projectos em carteira que gostaria de dar à estampa?
Sim, em breve aparecerá um novo, se tudo correr bem daqui a uns meses, mas este com um tema diferente. Entretanto já tenho mais quatro em processo depois desse.
Um título para o livro da sua vida?
Ui, esta pergunta é difícil. Talvez as peripécias da vida.
Viagem?
Não sei, são vários os destinos mas talvez o eleito seja mesmo Paris.
Música?
A música é, sem dúvida, “Because of you ” da Kelly Clarkson.
Quais os seus hobbies preferidos?
São vários: ler, escrever, ouvir música, entre outros.
Se pudesse alterar um facto da história, qual escolheria?
Eu não escolheria nenhum porque todos os factos da história são importantes.
Se um dia tivesse de entrar num filme, que género preferiria?
Romance e acção.
O que mais aprecia nas pessoas?
A simplicidade e a bondade.
O que mais detesta nelas?
A superioridade.
Acordo ortográfico. Sim ou não?
Sim.