O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, defendeu hoje que é urgente reclamar para a região do Tejo maior capacidade de gestão dos recursos hídrico para evitar a dependência de Espanha.
“Estamos aqui ao pé do Tejo e é urgente reclamar para toda esta região uma maior capacidade de gestão dos recursos hídricos que não seja dependente de Espanha”, afirmou Francisco Rodrigues dos Santos, na Golegã, distrito de Santarém, onde hoje esteve na Feira Nacional do Cavalo.
O líder democrata-cristão referiu que está em discussão o Plano de Recuperação e Resiliência, “onde se abordam novas infra-estruturas para Portugal, e é necessário dar a esta região do país condições para ter regadio, para ter produção animal e para usufruir dos recursos hídricos de acordo com as necessidades específicas de quem vive do mundo rural”.
Antes, Francisco Rodrigues dos Santos exigiu apoios do Governo para os pequenos e microempresários do sector agrícola e “a resolução de problemas que se têm agravado com esta gestão socialista”.
“Ao abrigo do Plano de Desenvolvimento Agrícola nota-se que falta entregar aos agricultores cerca de 850 milhões de euros. Portanto, há esses empresários que continuam com as suas vidas em suspenso por incompetência e falta de acção política de quem governa o nosso país”, salientou.
Por outro lado, notou que “os empresários que vivem do sector primário continuam a ser sobrecarregados com impostos na factura do gasóleo verde agrícola”.
“Sessenta e cinco por cento do valor da factura são impostos e é altura de o Governo aliviar o peso do Estado na sua actividade económica e poder libertá-los para criar riqueza, pagar bons salários e gerar empregos”, disse, considerando esta “uma atitude que só depende de uma equidade fiscal e de uma libertação tributária que o Governo já devia ter feito há muito tempo porque está a asfixiar este sector”.
Para o presidente do CDS-PP, “todo este tipo de respostas em conjunto tem de ser encontradas por parte de um Governo socialista que tem implementado um discurso de ódio e de preconceito para aqueles que vivem no mundo rural, que lhes tem cortado a liberdade, porque depende de uma afinidade com um partido animalista para conseguir aprovar os seus orçamentos”.