O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) recebeu nos últimos dois anos cerca de 3 mil doentes com covid-19 nas urgências e fez mais de 260 mil testes de despistagem ao vírus.
“Nos últimos dois anos passaram pelos Serviços de Urgência quase 3000 doentes positivos à covid-19”, dos quais estiveram internados “1.733 em enfermaria dedicada” à doença e “473 doentes em cuidados intensivos”, refere o CHMT em comunicado.
Num balanço aos dois anos da pandemia, o CHMT destacou ainda o acolhimento de “377 doentes transferidos de outras instituições” e os “267.949 testes de despistagem à covid-19” realizados pelo seu Serviço de Patologia Clínica.
Composto pelas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, no distrito de Santarém, o CHMT cumpre hoje dois anos de combate à pandemia, uma data simbólica sobre o primeiro caso positivo de covid-19, detectado em 16 de março de 2020 na Unidade de Tomar.
Segundo a administração do CHMT, presidida por Casimiro Ramos, “o balanço da resposta assistencial à maior crise de saúde pública mundial do século revela um esforço sem precedentes do CHMT na prestação de cuidados de excelência à população da região e, paralelamente, numa afirmação da instituição a nível nacional”.
Os dados acumulados de dois anos de combate à pandemia revelam que “os profissionais de saúde do CHMT prestaram assistência a 2.951 casos de utentes positivos à covid-19” que acorreram aos Serviços de Urgência das três unidades hospitalares que integram a instituição, havendo a registar um total de 1.733 internamentos em enfermaria dedicada à covid-19, com uma média de 15,9 dias de internamento, e 473 doentes admitidos na unidade de cuidados intensivos covid-19, que permaneceram em tratamento na instituição uma média de 20,4 dias.
Tendo destacado também o número total de 377 doentes covid-19 que foram transferidos de outras instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para o CHMT – “revelando a articulação de resposta em rede, de otimização de recursos e solidariedade entre instituições do SNS” – Casimiro Ramos sublinha ainda os 267.949 testes para detecção do SARS-CoV-2 realizados pelo Laboratório do Serviço de Patologia Clínica, “número idêntico ao total de utentes que o CHMT serve”.
Na nota informativa, o CHMT dá ainda conta que os investimentos que foram afetos ao combate à pandemia totalizam, em dois anos, 13,644 milhões de euros, sendo metade deste valor “imputável à aquisição de reagentes para testagem” à covid-19.
Por outro lado, ao nível de recursos humanos, o CHMT refere que o combate à pandemia nos últimos dois anos “conduziu a um reforço de profissionais de saúde”, atualmente com “mais 50 médicos ao serviço face a 2020, um saldo positivo de mais 59 enfermeiros, 63 assistentes operacionais e 33 técnicos de diagnóstico e terapêutica”.
Culminando com um agradecimento aos profissionais de saúde, Casimiro Ramos lembrou, no entanto, que “a pandemia não acabou”, tendo assegurado que o CHMT “está preparado para continuar com uma robusta resposta aos doentes covid-19, intensificando, paralelamente, o esforço de recuperação da atividade não covid em 2022″.