Chama-se BARK o bioparque projetado para nascer em Vila Nova da Barquinha, com mais de 250 animais distribuídos por 43 hectares, em diferentes habitats, num investimento de 70 milhões de euros, revelou hoje o promotor do investimento.
O projeto BARK – Biopark Barquinha, pensado como “centro de conservação de espécies em vias de extinção, deverá criar 150 postos de trabalho diretos e receber 450 mil visitantes no primeiro ano”, revelou o promotor do investimento, em nota de imprensa enviada à Agência Lusa.
Pensado também como centro de conhecimento, o BARK pretende juntar a investigação científica com o desenvolvimento de programas ambientais e, segundo o empresário João Paulo Rodrigues, natural de Abrantes, “será o primeiro no país, segundo na Europa e quinto no mundo aberto à noite”.
Com abertura prevista em 2021, o projeto tem um investimento global de 70 milhões de milhões de euros e vai acolher, numa primeira fase, 260 espécies animais, revelou ainda o promotor, que apresentou o projeto na noite de sexta-feira na Assembleia Municipal de Vila Nova da Barquinha.
“Provenientes de centros de reprodução e parques semelhantes, metade estão ameaçadas de extinção”, pode ler-se na mesma informação, sendo que o arranque do BARK vai apostar em quatro habitats: Arquipélago Indonésio, Pantanal, Peneda-Gerês e Savana Africana.
O Biopark Barquinha terá ainda vários equipamentos de apoio ao visitante como um hotel de quatro estrelas com 130 quartos, um restaurante com 300 lugares sentados, um centro pedagógico e 397 lugares de estacionamento.
O promotor destaca a “localização estratégica” de Vila Nova da Barquinha para a implantação do BARK, numa área de 43 hectares, na fronteira Norte com o concelho de Tomar, “no coração do território português, numa zona de baixa densidade urbana, abundante em recursos naturais, servida por uma importante rede viária e ferroviária e no centro de um “dos mais interessantes destinos turísticos do país”.
Segundo o promotor, o projeto “assenta nos pilares da conservação, educação e investigação” e é construído respeitando os princípios da arquitetura ecológica e os recursos naturais” do local de implantação.
Destacou ainda que o objetivo é “melhorar a saúde e bem-estar animal, mas também ampliar a experiência de quem visita o BARK, sensibilizando e alertando para a crescente extinção de espécies”.
Em declarações à Lusa, o presidente do município de Vila Nova da Barquinha, Fernando Freire (PS), disse que este projeto privado, “a edificar em terrenos do município, contará com o apoio inequívoco do executivo para dotar a região com forte componente turística, espaço para “visitar” para além das ofertas já existentes e de relevo nacional”, como o Convento de Cristo, o Castelo de Almourol e Fátima.
“Certo estou que a concretização deste projeto será determinante para o desenvolvimento da região e do País, captando novos públicos ao interior, e gerando mais valias económicas bem como a criação de novos postos de trabalho”, concluiu.