A Orquestra Metropolitana de Lisboa foi escolhida para dar o habitual concerto de Ano Novo, no próximo dia 8 de Janeiro, no CNEMA, em Santarém.
Dirigida pela maestro Sebastian Perłowski, a Orquestra Metropolitana de Lisboa será a anfitriã da 5ª edição do Concerto de Ano Novo. A iniciativa tem um cariz solidário de de apoio as três Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho, para as quais reverte a totalidade da receita de bilheteira. A IPSS escolhidas este ano são o Centro Social de Alcanhões, Projeto Agir + (LENE) e Associação r.INseRIR.
Os bilhetes têm um custo de 10 euros e estão à venda no Posto de Turismo, no Complexo Aquático, na União de Freguesias da Cidade de Santarém, nas Instituições Beneficiárias, na Associação Académica de Santarém, no W Shopping/Tabacaria Press News e na Rodoviária do Tejo. Poderão também ser adquiridos nas três IPSS que receberão o apoio.
A organização mantém-se conjunta por parte de Município de Santarém, Viver Santarém, Águas de Santarém, União de Freguesias da Cidade de Santarém, W Shopping, Rodoviária do Tejo, Associação Académica de Santarém, CNEMA e Escola Profissional Vale do Tejo.
Este “Concerto de Ano Novo: Valsas, Marchas, Polcas e Outros Sortilégios Musicais” pretende brindar-nos, segundo a própria OML, com “um precioso ramalhete de jóias orquestrais que enfeitiçam. Mas quem já assistiu sabe bem que se trata de muito mais do que isso. O estonteio das valsas convoca purificações rituais que recuperaram sentido nas cambalhotas do tempo. A animosidade das marchas enaltece conquistas e conforta a inquietude das dificuldades. O ponteio das polcas expulsa maus agouros e vulnerabilidades, incentiva atitudes determinadas que conduzem à mudança. Os momentos de transição têm uma importância que nem sempre a matemática alcança, pois multiplicam-se nas bolsas da esperança e da vontade. Por isso, são assinalados em todo mundo com a aparente futilidade dos brindes, dos cumprimentos e das borbulhas do espumante. Celebramos, enterramos o passado – mas nem todo o passado, porque ao olharmos para trás caminhamos em frente, renovamos compromissos. Um dos compromissos que se propõe aqui celebrar é, precisamente, o da Música, cujo valor se calcula todos os dias na escuta de cada um de nós. Neste início de 2021, ela traz um sorriso. E há tantas formas de sorrir!”
Fundada em 1992, a Orquestra Metropolitana de Lisboa é um agrupamento de referência no panorama musical português. Composta por 37 músicos permanentes, numa configuração instrumental “clássica”, a sua formação de base é regularmente modulada e alargada, permitindo à Orquestra Metropolitana de Lisboa uma abordagem sistemática de praticamente todo o repertório orquestral, de finais do século XVII à contemporaneidade.
Sebastian Perłowski foi laureado com o 1.º Prémio nos concursos internacionais de Direção de Orquestra de Atlanta e de Córdoba, com o 2.º Prémio no Concurso Internacional para Jovens Maestros, em Lisboa, e no Concurso Internacional de Composição Krzysztof Komeda, com o 3.º Prémio no Concurso Internacional para Jovens Maestros, em Bucareste, com o Prémio Especial no Segundo Concurso Internacional de Direção de Música Chinesa, realizado em Hong Kong, e foi semi-finalista no Concurso Internacional de Direção de Orquestra Lovro von Matačić, em Zagrebe. Também foi distinguido pela crítica especializada, jornalistas e público como «Melhor Maestro da Ópera de Cracóvia dos Últimos Cinco Anos» e com o prestigiado Prémio de Direção do Festival de Salzburgo Nestle. Em 2017 foi nomeado Personalidade do Ano de Cracóvia, na categoria Cultura, assim como Personalidade da Região de Małopolska, na mesma categoria.