Depois da prepotente e ilegítima interdição de realização de espectáculos tauromáquicos na maior praça de toiros do mundo, a Monumental Plaza México, anuncia-se para breve o regresso à normalidade. De facto, foi votado por unanimidade na Corte de Justiça da Cidade do México o regresso dos toiros à Monumental Plaza México.
Os ministros Javier Laynez, Luís Maria Aguilar, Alberto Perez Dayan e Yasmin Esquível decidiram, por unanimidade, revogar a interdição que o Juiz Jonathan Bass havia proclamado. Agora irão notificar esta resolução ao Tribunal.
O facto de a Plaza México poder voltar a acolher corridas de toiros foi comemorado por milhares de aficionados, que se manifestaram frente às portas do Supremo Tribunal Federal na companhia de centenas de profissionais da Tauromaquia, desde toureiros, ao pessoal que prestava serviço na Praça e que tem passado mal nos últimos meses, por terem perdido o seu emprego.
A ONG “Justicia Justa”, que contestou o Regulamento Tauromáquico do Distrito Federal e levou o Juiz Jonathan Bass a proibir a realização de corridas de toiros na Plaza México, não conseguiu provar a legalidade dos seus argumentos contra os agentes taurinos, nem os supostos danos que a prossecução da tradição taurina poderia originar para a humanidade ou para a natureza.
A deliberação favorável ao regresso da normalidade a este monumental tauródromo mexicano constituirá a base para que outras cidades ou estados mexicanos onde a tauromaquia também foi proibida possam lograr a reversão desta prepotente situação.
A partir de agora a Plaza México, com capacidade para 50.000 espectadores, poderá continuar a escrever a sua história como a maior praça do mundo.