A Sumol+Compal aumentou o salário base para 730 euros e a retribuição mínima de referência para 920 euros, salientando que “a política salarial da empresa sempre foi ter um salário de entrada superior ao salário mínimo nacional”.

Num comunicado divulgado hoje, a empresa anunciou “a atualização da sua retribuição mínima de referência para o 1.º nível funcional para 920 euros”, valor que “inclui a remuneração base, atualizada para um mínimo de 730 euros, o subsídio de refeição e o prémio de produtividade”.

“No caso dos colaboradores que trabalham em regime de turnos, esta retribuição mínima será de 970 euros, à qual acrescerá a retribuição referente ao trabalho noturno”, precisa.

Segundo sustenta a Sumol+Compal, “historicamente, a política salarial da empresa sempre foi a de ter um salário de entrada superior ao salário mínimo nacional e esta atualização cumpre o mesmo desígnio”.

A empresa destaca ainda oferecer “a todos os seus colaboradores um conjunto alargado de benefícios que incluem, entre outros, seguro de saúde para o próprio e extensível ao agregado familiar, seguro de vida e de acidentes pessoais”.

“Por outro lado, a empresa tem vindo a apostar cada vez mais na valorização profissional dos seus colaboradores, tendo criado uma academia interna, a Academia Sumol+Compal, que garante um plano de formação ao longo da carreira e a atualização de práticas e novas competências para todos os colaboradores”, acrescenta.

Os trabalhadores da Sumol+Compal realizaram duas greves nos últimos meses, em julho do ano passado e em janeiro deste ano, alegando “intransigência” da administração perante reivindicações como reformulação da tabela salarial e perspetivas de progressão na carreira.

Segundo referiu, então, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos (SINTAB), os trabalhadores reivindicavam a “reformulação do escalonamento da tabela salarial, quase totalmente absorvida pelo SMN [salário mínimo nacional], e a implementação de perspetivas de progressão de carreira”.

Na Carta Reivindicativa aprovada em novembro do ano passada, era pedida uma valorização do vencimento base em 150 euros, para todos os trabalhadores, para inverter a perda do poder de compra ocorrida na última década, a atualização do subsídio de turno para 25% do salário base, bem como das horas noturnas (de 27,5% para 35% e de 39% para 50%) e do subsídio de refeição para 7,5 euros.

Por outro lado, os trabalhadores reclamavam a adoção de “um sistema de diuturnidades, assente em seis escalões, em que cada escalão represente a permanência de cinco anos na mesma função”, e uma valorização salarial acessória de 50 euros em cada diuturnidade.

Outras reivindicações eram a implementação de 25 dias de férias sem penalizações e a redução faseada da carga semanal para 35 horas, “possibilitando aos trabalhadores a melhoria de qualidade da sua vida familiar, conciliando-a com a sua vida profissional, contribuindo para a melhoria dos índices de produtividade da empresa”, lia-se no documento.

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