Rui Bento é Director-geral da House 360 Santarém, uma empresa que assume, entre outras facetas, o papel de “mediador” entre o construtor e o cliente. Rui Bento reclama uma maior “protecção governamental” nos aumentos “constantes” dos preços das matérias-primas, assim como, na captação de mão-de-obra qualificada para a construção, já que hoje, refere, o sector “está a sofrer e muito com a falta de mão-de-obra”.

A House 360 faz a mediação de todo o tipo de obras. Como se tem adaptado face aos desafios que a pandemia lançou?
Temo-nos adaptado bem dentro dos possíveis, embora haja constrangimentos na operacionalidade da mediação nas obras, mas com a grande ajuda dos nossos parceiros e a boa compreensão dos nossos clientes, conseguimos levar com relativa tranquilidade.

O papel de “mediador” entre o construtor e o cliente tem ajudado a afastar a ideia preconcebida de que no nosso país o sector goza de “má reputação”?
Sim, é uma das mais valias da mediação de obras House 360, recrutar parceiros construtores profissionais, com toda a documentação em dia e com experiência de construção.

O aumento significativo do preço das matérias-primas põe em causa a realização de muitas obras? Qual a situação que se vive na região?
A situação é idêntica ao resto do país, aumentos muito elevados em todos os tipos de materiais o que encarece significativamente o custo final da obra.
Hoje, os orçamentos têm prazos de validade muito curtos por consequência desses aumentos constantes, de qualquer das formas, alertamos sempre os nossos clientes para estas situações de modo a que não sejam apanhados de surpresa. No geral, não tem afectado o desenvolvimento das mesmas.

No seu entender a legislação devia permitir uma revisão de preços, desde que devidamente justificados?
Na minha opinião deveria de haver alguma protecção governamental nos aumentos constantes dos preços das matérias-primas, assim como, na captação de mão-de-obra qualificada para a construção. Hoje, o sector da construção está a sofrer e muito com a falta de mão-de-obra no sector.

O mercado está cada vez mais exigente, daí a importância da existência de empresas como a House 360 no esclarecimento e atendimento profissional aos seus clientes. Em que aspectos a empresa faz a diferença?
Faz a diferença numa amplitude 360 na obra, quem pretender trabalhar com a mediação House 360, terá: uma obra totalmente planeada, orçamentos equilibrados, análise dos mesmos em conjunto com os nossos clientes para que tomem a decisão mais assertiva. Após a decisão, acompanharemos a obra até ao final pelo cliente, efectuando relatórios semanais do desenvolvimento das obras. Os nossos clientes podem ficar descansados que estamos sempre a olhar e a fazer a obra por eles. E com a grande vantagem de todo o nosso trabalho ser a custo zero. Ajudamos para que tudo corra bem e com o menor desgaste.

Hoje em dia, o regresso ao campo tem sido dificultado por diversos impedimentos, nomeadamente por falta de revisão dos Planos Directores Municipais. Construir ou até recuperar uma casa, num centro histórico, ou nas freguesias ditas rurais continua a ser uma aventura?
Sim é, quer na complexidade, como na celeridade dos processos.

A House 360 faz parcerias com empresas de construção, reabilitação ou remodelação. Têm sido proveitosas?
Felizmente existe uma grande sinergia entre nós e os nossos parceiros construtores. Estamos constantemente ligamos na mesma orientação para a satisfação dos nossos clientes.

Acredita que 2022 irá ser um ano de boas oportunidades, ou o prolongamento da pandemia irá deitar tudo a perder?
Julgo que não, iremos ter boas oportunidades nos próximos dois a três anos. A pandemia veio alertar a consciência das pessoas. Santarém tem uma excelente qualidade de vida e, hoje, fruto da pandemia, quem sempre viveu em Lisboa, chegou à conclusão que existem outras cidades para viver com qualidade no país. Santarém é uma delas e está a 40 minutos…

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