Decorreu ontem na Agrotejo a cerimónia de entrega do donativo Missão Continente ao Projecto Restolho, que contou com a presença da Ana Paula Magalhães da Missão Continente, Luís Estevão, director de Loja de Torres Novas do Modelo/ Continente e António Pires Cardoso, Vice-Presidente do Executivo do Município da Golegã.
Durante a cerimónia foi apresentado o enquadramento do projecto e os investimentos a efectuar com a ajuda doada.
A AGROTEJO candidatou o projecto “RESTOLHO” ao donativo 2017/18 da Missão Continente, que representa todas as iniciativas de responsabilidade social do Continente, e apoia projectos no âmbito da Alimentação Saudável, Desperdício Alimentar e Inclusão Social, através da alimentação. Entre as 334 candidaturas, foi um dos 22 projectos seleccionados. O total de 16 mil euros permitirá ao projecto adquirir alguns equipamentos necessários ao bom desenvolvimento e crescimento dos números já alcançados, quer em quantidades de alimentos doados, quer em número de voluntários recebidos.
Lançado no ano 2013, sob o mote “uma segunda colheita para que nada se perca”, pela AGROMAIS e AGROTEJO, em parceria com a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome (FPBACF) e a ENTRAJUDA, o projecto Restolho tem como missão reduzir a quantidade de produtos alimentares que fica nos campos agrícolas resultado da fraca valorização comercial, muitas vezes por questões de calibres ou ligeiros defeitos.
Estima-se que Portugal perde anualmente cerca de um milhão de toneladas de alimentos produzidos para consumo humano.
Desde o seu início, o projecto já recebeu mais de 3.500 voluntários e colheu mais de 95 toneladas de produtos hortícolas que pelas suas características, não são habitualmente doados nas habituais campanhas de recolha, apesar da sua importância na alimentação.
O projeto RESTOLHO, que decorre sob o mote “uma segunda colheita para que nada se perca”, lançado no ano 2013, pela AGROMAIS e AGROTEJO, em parceria com a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome (FPBACF) e a ENTRAJUDA, tem como objectivo recolher os produtos que por falta de valorização comercial, calibre inadequado ou defeitos ligeiros, são obrigados a deixar na terra.
A AGROTEJO – União Agrícola do Norte do Vale do Tejo é uma associação de agricultores sem fins lucrativos, que têm como principal área de abrangência o Norte do Vale do Tejo e que tem como objectivos principais promover o desenvolvimento agrícola regional, articular as estruturas associativas da região, representar a agricultura, silvicultura e pecuária, incentivar os agricultores na utilização de boas práticas agrícolas, desenvolver a formação profissional e promover a prática de protecção e produção integrada das culturas.
A AGROMAIS – Entreposto Comercial Agrícola nasceu em 1987, na região agrícola do Norte do Vale do Tejo. Hoje é a maior organização portuguesa de agricultores no sector da comercialização de cereais e hortícolas, com um volume de negócios anual consolidado na ordem dos 42 milhões de euros e com uma área de produção de cerca de 10 mil hectares. Lidera as culturas que produz, inovas nos processos e na tecnologia, desenvolve produtos de qualidade, com profissionais reconhecidos pelo mercado.